PADRE ALVES BRÁS

Formar no Carisma de Monsenhor Alves Brás

Data

Em Ano Jubilar, quando se assinalam 50 anos sobre a morte do Pe. Joaquim Alves Brás, o Centro de Cooperação Familiar (CCF), de Carcavelos, levou a cabo uma ação de formação para os colaboradores que diariamente desenvolvem o seu trabalho na Creche e Jardim de Infância “O Botãozinho”. “A Missão do CCF à Luz do Carisma do seu Fundador” foi o tema de uma manhã de formação. Para Maria de Fátima Castanheira Baptista, Vice Postuladora da Causa de Beatificação do Venerável Padre Joaquim Alves Brás, esta ação de formação quis “aprofundar o conhecimento desta figura da Igreja”. Um conhecimento não apenas biográfico mas também um conhecimento “existencial” e um conhecimento “no sentido bíblico”. 

Para os colaboradores foi também uma oportunidade de conhecerem melhor a “Família Blasiana, nomeadamente o Centro de Cooperação Familiar e o Instituto Secular das Cooperadoras da Família, que lhe dá suporte”, explicou Maria de Fátima Castanheira.

Andreia Godinho foi uma das participantes do encontro. É Educadora de Infância no CCF há três meses e considerou que “esta iniciativa foi muito significativa” porque “desconhecia a vida do fundador”. “Ao compreender a forte origem do local onde trabalhamos compreendemos a nossa missão enquanto profissionais e pessoas que devem dar o testemunho todos os dias dos valores que o Monsenhor nos transmitiu de Caridade, Solidariedade e Compaixão”, afirmou Andreia Godinho. Esta Educadora de Infância foi estagiária no “Botãozinho” e desde sempre sentiu a equipa como uma família o que a levou a querer fazer parte dela. “Hoje sinto uma grande felicidade por fazer parte desta família que me ensinou a ser a educadora que sou hoje”. Andreia considera que educar não é uma tarefa fácil “contudo é muito importante quando grandes profissionais são também grandes pessoas prontas a pôr em prática aquilo que ensinam todos os dias: Partilhar, Respeitar e Apoiar”.

Susana Espada é Auxiliar de Ação Educativa e trabalha no CCF há 20 anos. O carisma de Monsenhor Alves Brás não é uma novidade para quem lida com ele há duas décadas mas estas formações são sempre uma oportunidade de descobrir coisas novas e “partilhar com todas” aquilo que se sabe. Esta casa é uma instituição mas é também uma família. “Somos profissionais mas acima de tudo existe uma grande camaradagem e laços que ao longo destes anos todos foram criados”, afirmou Susana. 

José Abreu é o único “membro masculino” numa instituição com larga presença feminina. É rececionista no CCF há cinco anos, uma casa onde se sente bem. “É com enorme alegria que venho trabalhar para esta Instituição, tenho uma boa relação com todas as Cooperadoras e todas as colegas. Independentemente do trabalho que me estão a pedir, tento sempre fazer o melhor que sei, o que faço é com todo o carinho e dedicação”, afirmou José Abreu. Quanto à ação de formação, José considera que “nunca é demais falar de um Homem com ´H´ grande que um dia deu asas a uma obra que é de solidariedade para com os mais necessitados e que teve o cuidado de a alargar a todo o país, indo à procura das principais lacunas que existiam nos grandes conglomerados. Monsenhor Alves Brás foi um Padre com uma visão extraordinária, indo ao encontro daqueles que mais precisavam”. Apesar de já conhecer a obra de Monsenhor Alves Brás considera que nunca é demais ouvir testemunhos da sua vida. “A sua obra continua, cresce e desenvolve-se graças aos alicerces que ele criou (e que alicerces) e às suas seguidoras (Cooperadoras) que têm sido inexcedíveis para que o venerável Padre Brás continue `vivo´ entre nós”, afirmou José Abreu que considera esta casa uma família. “Sinto-me tão bem aqui como me sinto em casa. É um prazer enorme receber e dar os bons dias a todos os ´Botõezinhos´, e não só, que vão chegando pela manhã. Pais, crianças e funcionários constituem esta grande família que é o Botãozinho”, explicou José Abreu.

Uma ação de formação capaz de “desenvolver” a “capacidade de enriquecer a herança” que as Cooperadoras herdaram de monsenhor Alves Brás e assim “atualizar meios e métodos para responder mais eficientemente às necessidades das famílias com as quais trabalhamos”, referiu Maria de Fátima Castanheira.   

Quanto a futuras ações de formação, todos são unanimes em considerar que nunca são demais. “Há sempre algo a acrescentar sobre monsenhor Alves Brás e a sua obra”, afirmou José Abreu. Para Andreia Godinho “estas ações são importantes para que, em família, possamos refletir sobre os valores que o Monsenhor nos quis transmitir pois é um exemplo com o qual teremos sempre algo a aprender”. Susana Espada considera que “é sempre bom haver estes momentos em que estamos todas juntas sem ser na correria do dia-a-dia”.

Fique com uma galeria de imagens: