PADRE ALVES BRÁS

Guarda – Lugares que marcaram a Vida e Obra do Pe. Brás

Data

“Por entre serra e granito, entra nas histórias do Pe. Brás”

 Os lugares que marcaram a Vida e Obra do Pe. Alves Brás na cidade da Guarda 

 

CONTEXTUALIZAÇÃO

O menino Joaquim nasceu no dia 20 de março de 1899 – tendo recebido o batismo de necessidade nesse mesmo dia – na aldeia de Casegas, uma povoação rural entre os montes da serra da Estrela, pertencente ao Concelho da Covilhã, Distrito e Diocese da Guarda.

Joaquim era o quinto filho de um casal, que vivia da agricultura. Com 11 anos de idade, ao regressar do campo com o pai, sentiu uma dor aguda na perna direita, que com dificuldade o deixou chegar a casa. Chamado o médico, foi diagnosticado um tumor que, prematuramente, lhe foi extraído pelo “barbeiro” local, o que lhe provocou a coxalgia crónica, obrigando-o a estar imóvel durante longos e dolorosos períodos.

Até 1913, foi obrigado a interromper a escola, completando a instrução elementar só aos 14 anos de idade.

Nasceu e cresceu no seio de uma família cristã. Acerca da sua Mãe, mulher de fé, o Pe. Brás afirmou: «a melhor catequista que eu tive na minha vida, foi a minha mãe.» Aqui se enraíza também o seu forte sentido de Igreja, que os anos de Seminário ajudariam a crescer.

 O Sonho de ser Padre

Foi nesta fase mais aguda da sua doença, dos 11 aos 14 anos, que no coração do adolescente Joaquim foi nascendo e crescendo o desejo de se tornar Padre. O seu Amor a Jesus Cristo e o desejo de O fazer conhecido, era de tal forma vivo dentro de si que, mesmo preso a uma cama, encontrou forma de O anunciar: «Do seu quarto, com janela para a rua, chamava os outros rapazes, ensinava-lhes o Catecismo e recomendava-lhes a visita ao Santíssimo na Igreja”.

Ele mesmo, logo que sentiu forças, dirigia-se para a Igreja, apoiando-se em duas muletas. E nesses colóquios com “Jesus escondido”, no Santíssimo Sacramento, foi amadurecendo a sua vocação e concretizando o sonho de ser sacerdote, mesmo tendo encontrado muitos obstáculos que, com fé e coragem, e porque estamos certos que essa era a vontade de Deus, foram sendo ultrapassados.

O jovem Joaquim, depois de muitas dificuldades, foi admitido no Seminário do Fundão, em 1917, com 18 anos de idade.

Durante os anos de formação no Seminário, foi tomando rosto o perfil que mais tarde foi descrito pelo Bispo D. Manuel A. Trindade, que bem o conheceu.

«As feições do rosto revelavam a proveniência campesina; o caminhar coxeando, por causa da coxalgia, marcou-o toda a vida; no modo de tratar com as pessoas, num primeiro impulso, podia mostrar-se rude e austero, sobretudo em presença de pessoas perante as quais a prudência assim o exigia.

Podia mostrar-se duro mas também carinhoso, como sabia ser exigente e misericordioso. A sua força interior era maior do que a atração dos seus dotes físicos e do que a elegância do seu discurso».

«Não pensava noutra coisa senão ser padre! Superadas todas as dificuldades, o Joaquim aplicou-se sempre às tarefas da vida do Seminário, granjeando a estima e a admiração de superiores e colegas» (Homem de Deus para a Humanidade, 22).

São muitos os testemunhos dos colegas seminaristas a seu respeito, mas deixamos estes como exemplo de quanto todos o apreciavam: 

«Como seminarista foi um companheiro com qualidades que eu muito apreciava – a lealdade e a boa camaradagem. Foi durante anos monitor, isto é, substituía, na sala de estudo, o prefeito, quando das reuniões do conselho escolar. Nunca acusou de qualquer falta os seus companheiros»(C. F. Infante, 143).

Todos os seminaristas manifestavam por ele uma grande veneração e respeito. A sua piedade era um imperativo constante em auxiliar, com os seus conselhos amigos, os colegas em explicações. Foi sempre aluno irrepreensível no seu comportamento disciplinar… de uma sólida piedade, ele, acima de tudo, via só Deus.

SEMINÁRIO MAIOR DA GUARDA

         

Em outubro de 1922, com 23 anos de idade, Joaquim Alves Brás passa para o Seminário Maior da Guarda, então instalado no atual Paço Episcopal. Por essa razão, e porque nesse tempo as Ordenações aconteciam na Capela do Seminário, o Pe. Brás foi ordenado na Capela do Paço Episcopal, sendo esse também um lugar importante na história da sua vida e vocação. A  Ordenação aconteceu no dia 19 de julho de 1925 (C. F. Infante, 154).

A primeira missão que o seu Bispo lhe confiou foi o de ser Pároco, tendo assumido a responsabilidade da Paróquia das Donas, no Concelho do Fundão, onde deu entrada na primeira quarta-feira de setembro de 1925, então com 26 anos de idade.

Com grande zelo de pastor trabalhou e renovou aquela paróquia mas, a sua saúde frágil ressentiu-se e após cerca de cinco anos de entrega à Paróquia das Donas, o Sr. Bispo retirou-o e em 1930 nomeou-o Diretor Espiritual do Seminário Maior da Guarda que, a partir de 1931, voltou a ser no espaço atual. 

O jovem Sacerdote, de 31 anos, sente-se confundido com a confiança que o seu Bispo, D. José Alves Matoso, nele deposita, ao confiar-lhe uma das principais responsabilidades no Seminário. Mais surpreso ficou quando, ele que em seminarista tanto tinha pedido a graça da saúde “para poder ser padre ao menos durante um ano”, agora, passados 5 anos de Sacerdócio, é-lhe confiada a missão de diretor espiritual dos seminaristas e confessor do seu Bispo! Aqui permaneceu até 1942, ano em que por seu pedido, foi dispensado desta missão, para se poder dedicar inteiramente à Obra por ele fundada (cf. C. F. Infante, 154).

AS IDAS AO HOSPITAL

«O hospital da Guarda não ficava longe do Seminário. Enquanto os seminaristas saíam a passear, acompanhados dos seus superiores, o Pe. Alves Brás, com dificuldades da coxalgia na perna direita, limitava-se a vê-los partir.

Dirigia-se então sozinho ao hospital, pelas 14 horas dos dias santos e feriados, como bom samaritano, não para curar chagas físicas, mas para suavizar a dor, incutir ânimo e encaminhar passos perdidos, apontando-lhes o norte.

Conversava com todos os doentes, tendo para com cada um deles uma palavra amiga.

Percorria todas as enfermarias, observando com os olhos de fé e sentindo com o coração de apóstolo toda a gama da fragilidade ou da malícia humana estampada em vários doentes (cf C. F. Infante, 301 ss).

Entre estes contava-se um grande número de criadas de servirque contavam a história da sua odisseia moral ou a doença física, ou então confessavam o seu afastamento da prática religiosa.

Esta visão era inquietanteTornou-se angustiante quando entrou na maternidade. O Pe. Brás verificou que ali, ao lado de mulheres dignas que aguardavam a hora de ser mães, estavam mulheres de mau comportamento – atiradas para a sarjeta da imoralidade – obrigadas pela lei àquele tratamento.

Muitas lho contaram com as lágrimas a correr pelo rosto. Aquela promiscuidade tocara-o profundamente até à indignação. Não podia ser – dizia para consigo.

Resolveu falar com o Provedor da Santa Casa da Misericórdia e com o Governador Civil. Expôs-lhe com realismo o quadro sombrio que eles talvez já conhecessem, mas cujas consequências não teriam medido ainda. Esta primeira diligência foi coroada de êxito, pois, dali por diante, desapareceu aquela mistura infeliz, ficando a maternidade somente reservada para mães. As outras mulheres, que necessitavam de outros cuidados, fariam o tratamento na cave, em sala especial.

Mas, o seu coração de pai e pastor não lhe permitiu que ficasse por aqui. O Pe. Brás ia ao fundo da questão… queria atingir a raiz do mal…Em vez de aplicar remédios para sarar feridas, preferia evitar a causa das mesmas feridas que, para ele, não era outra coisa senão a falta de formação das mesmas criadas, pois dizia:

«As famílias onde nasceram não cumpriram o seu dever – não as instruíram, não lhes formaram a consciência, não as prepararam para a vida.

«As paróquias em que foram batizadas não as atingiram nada ou só à superfície. Não frequentaram a escola, em geral: e, se a frequentaram, moralmente nada fez.

«Em Portugal, as criadas sem Batismo são às centenas; sem Primeira Comunhão, são aos milhares; sem Comunhão Pascal e sem Missa aos Domingos, são às dezenas de milhar; sem preparação profissional e social, são todas» (C. F. Infante, 303).

O panorama moral, bem negro, assentava principalmente na formação das criadas. Convencido disto, o Pe. Brás, dirigiu-se ao Paço Episcopal. O Bispo da Guarda, D. José Alves Matoso, ouviu-o atentamente, ficando surpreendido com o que se passava na sede da sua Diocese.

E, logo a seguir, deu-lhe plenos poderes para tomar a peito o apostolado entre as criadas de servir, principiando por uma reunião mensal.

CASA DA ZÉZINHA LUCAS

             

Quem foi a Zézinha Lucas? Mª José Lucas (Zézinha), nasceu na Freguesia de S. Vicente a 27 de agosto de 1898

Foi a primeira Presidente Local da OPFC (Obra de Previdência e Formação das Criadas, fundada pelo Pe. Brás) desde 1932 a 1935.

«Foi a primeira pessoa que diretamente trabalhou com o Fundador, Pe. Joaquim Alves Brás, nos primeiros trabalhos de preparação para a Fundação da OPFC e para a Organização da Obra Pia das Cooperadoras da Família, desde 1933 a 1939, exercendo funções de presidente e de Secretária da OPFC e de superiora da Obra das Cooperadoras da Família, eleita pelas Associadas e confirmada pelo Bispo da Guarda, D. José Alves

Matoso. Exerceu também o cargo de Secretária Geral, desde 1935 a 1945»  (C. F. Infante, 312).

Tinha então 33 anos de idade quando começou a trabalhar na OPFC, dando-se com Zelo e dedicação à Obra nascente» (C. F. Infante, 312).

«Ao tempo estava empregada no escritório de Dr. José de Almeida, na Rua da Torre, nº 30. Entrava para o escritório às 11.00h, muitas vezes em jejum, deixando a casa arrumada e o almoço feito para a mãe velhinha e inválida e para três irmãos, uma inválida e dois desempregados» (C. F. Infante, 313).

De noite, até altas horas, trabalhava com as criadas de servir e no jornal, quer escrevendo nele, quer endereçando-o e despachando-o» (C. F. Infante, 313).

Foi na sua casa que nasceu o primeiro Lar da OPFC (hoje, Obra de Santa Zita), mantendo-se lá durante quase um ano. Era limitado a uma sala onde colocaram três camas velhas de ferro, oferecidas por algumas senhoras da Guarda. …era insuficiente para acolher as criadas desempregadas e à espera de emprego.

Dificuldades se amontoaram, quer para as sustentar, quer para as colocar, já que a Obra estava no princípio e quase não era conhecida. Bastava ser uma coisa nova para ser olhada com reserva e desconfiança» (C. F. Infante, 313).

IGREJA DE SÃO VICENTE | R. Francisco de Passos 

Feito, como vimos, o primeiro diagnóstico e a primeira radiografia moral, religiosa e social dessa classe que eram as “criadas de servir”, o Pe. Brás não teve dúvidas que havia um árduo trabalho pela frente.

Foi na Igreja de S. Vicente que o Pe Brás passou a fazer reuniões todos os meses, às 6h30 da manhã, com Missa, prática e bênção, para todas as criadas da cidade.

Quer chovesse, quer nevasse, àquela hora matinal juntavam-se ali, vindas de todos os cantos da cidade, ávidas de enriquecerem a sua fé (C. F. Infante, 304).

Era a Zézinha, que já conhecemos, quem subia à torre para tocar o sino, o que por vezes originava vivos protestos da vizinhança que vinha para as janelas gritar, porque não eram horas de incomodar quem dormia sossegadamente. Naquelas paragens, os moradores não estavam habituados a acordar tão cedo, mas Zezinha, em vez de se intimidar com os protestos e insultos, continuava a tocar o sino com todo o vigor (C. F. Infante, 304).

Havia qualquer coisa de novo que atraía estas jovens raparigas participantes. Até ali desconhecidas ou apenas conhecidas de vista, sentiam-se unidas e amigas – uma família. Era uma obra delas, feita por elas e para elas.

Embora as reuniões se destinassem a todas as criadas, depressa se percebeu que, no meio de tão grande grupo, se destacavam e sairiam algumas militantes para trabalharem como fermento que formasse e unisse todas as associadas, por forma a constituírem uma força de classe, uma nobreza de serviço e uma dinamização apostólica.

Iniciaram então reuniões com essas responsáveis, que seriam a grande força mobilizadora de toda a obra, constituindo-se assim a primeira direcção da OPFC, com seis elementos: Maria José Lucas (Zézinha), presidente do grupo; Casimira Augusta, vice-presidente; Maximina Rebelo, secretária; Adelaide Nunes, tesoureira; Maria da Conceição e Ana da Conceição (Vogais).

Se as pedras desta igreja e dos seus arredores falassem, muitas histórias, algumas bem tristes, de criadas que eram despedidas a altas horas da noite, num momento de mau humor ou indignação dos patrões. Como esta, por exemplo, que é o retrato da miséria em que estas moças, empregadas domésticas, viviam:

«Duma outra vez é a torre de S. Vicente que serve de cenário ao quadro. O sacristão descobre a estranha “inquilina” ao romper da manhã, quando vai tocar o sino… A rapariga fora despedida na véspera e tentara em vão colocar-se na cidade» (C. F. Infante, 308).

Neste local, que tanto nos fala do início da grande Obra e Missão do Pe. Joaquim Alves Brás, recordamos um excerto da Oração ao Sagrado Coração de Jesusque o Pe. Brás deu ao grupo das “seis primeiras”, no dia em que reuniu pela primeira vez este pequeno grupo – embrião do Instituto Secular das Cooperadoras da Família – e em que fizeram a sua consagração, o que aconteceu no Domingo de Pentecostes, dia 4 de junho do Ano Santo da Redenção de 1933. 

«Senhor Jesus, Redentor nosso amantíssimo e Apóstolo dos mesmos apóstolos, nós Vos suplicamos que olheis benigno para aqueles que Vós quereis tornar participantes do Vosso sacerdócio…

Fazei-nos, Jesus, nós Vo-lo rogamos, operários da Vossa vinha: apóstolos cheias de espírito de fé, de caridade, de humildade e de mansidão… Que a nossa vida, ó Jesus, seja toda consumida em amar-Vos e fazer-Vos amar; em servir-Vos e fazer-Vos servir.» (C. F. Infante, 320).

1ª CASA DE SANTA ZITA| Rua de D. Sancho I

          

A casa da Zézinha tornava-se insuficiente para dar resposta a tantas necessidades, era urgente encontrar outro espaço. Mas se era tão necessário, também era muito difícil, pois a população não olhava para estas raparigas com bons olhos, ninguém as queria a passar por ali, chamando-as mesmo de “comunistas”.

Também não havia dinheiro para alugar uma casa maior mas, vencida a timidez e com confiança na providência divina, foi alugada uma casa na rua do Poço do Gado, inaugurada em 27 de abril de 1932, com uma renda mensal de 100 escudos, que eram suportados pela generosidade de benfeitores. Porém, a rua não tinha boa fama nem boa vizinhança e as criadas estiveram lá pouco tempo, cerca de um mês. Por isso, alugaram uma sala no

Largo de S. Vicente, tendo o então Pároco sido de grande ajuda, até para pagar a renda dos três meses que lá estiveram e, finalmente, passaram para esta casa, que pode ser considerada a primeira Casa de Santa Zita, inaugurada no dia 1 de agosto de 1932. Aqui permaneceram durante 3 anos, após os quais transitaram para uma casa na rua Dr. Bernardo Xavier, onde a Obra esteve durante 27 anos (C. F. Infante, 315).

ATUAL CASA DE SANTA ZITA | Rua Pedro Álvares Cabral

           

Sendo a sede fundadora da OPFC, requeria-se que a Casa de Santa Zita da Guarda fosse construída com toda a dignidade, embora sóbria.

No dia 7 de outubro de 1956, procedeu-se à bênção e lançamento da primeira pedra desta casa. Na primeira pedra foi introduzido um pergaminho, que vale a pena escutar o texto nele inscrito, e que foi escrito pelo Pe. António Craveiro Viegas que, após a morte do Fundador, viria a ser assistente geral da Obra.

Assim consta no pergaminho:

“Aos sete dias do mês de outubro, do Ano de Nosso Senhor Jesus Cristo de 1956, sendo Pontífice da Santa Igreja Sua Santidade o Papa Pio XII, Presidente da República Portuguesa o General e Fundador 

da O.P.F.C. Padre Joaquim Alves Brás, Directora Geral Isabel de Jesus Pinto e Directora Local Maria do Carmo de Jesus Roberto, no vigésimo quarto ano da fundação da O.P.F.C. que teve origem na cidade da Guarda, sendo Bispo D. José Alves Matoso, e que nesta data conta treze Casas e cinquenta e sete Delegações, foi benzida e solenemente assente a primeira pedra da Casa de Santa Zita desta cidade” (C. F. Infante. 674).

Este imóvel foi inaugurado em 1958.

MONUMENTO DE HOMENAGEM A MONS. ALVES BRÁS | Largo Mons. Alves Brás

         

No dia 21 de março de 1999, aquando das Celebrações do Centenário do Nascimento do Pe. Joaquim Alves Brás, foi inaugurado um Monumento Evocativo, por Sua Ex.cia a Presidente da Câmara Municipal, Dra. Maria do Carmo Borges.

Todo o monumento está carregado de simbologia, que define o ideal que Mons. Brás viveu e comunicou.

Nas palavras do Arquiteto que concebeu esta obra, Arquiteto António Saraiva, eis o que aqui podemos contemplar:

“Ele (o Monumento) é constituído por um grande elemento de granito, por ser a nossa pedra, originária da nossa região. Mais característico ainda o amarelo é proveniente da Beira Baixa, donde o Monsenhor era natural – Casegas, e depois os três elementos que nós vemos, constituídos por pilar e viga, são três pórticos que transmitem as três Obras que Monsenhor Brás fundou: Obra de Santa Zita, Instituto Secular das Cooperadoras da Família e Movimento por um Lar Cristão”.

A demarcar essas zonas, “irão aparecer três repuxos, três colunas de água que simbolizam o elevar essas Obras para o alto, para o divino e para a perfeição”. (…)

As vigas e as colunas desta parede “transmitem-nos a Obra e o seu obreiro que era Monsenhor e que ele desenvolveu (…) existe depois um outro pequeno elemento como remate a um pequeno banco que fica no extremo. E para quê?

Para servir de espaço de repouso, de lazer e mesmo de meditação e de reflexão. E sobre este muro temos uma frase que está ligada «, por si, ao próprio monumento, frase essa da autoria de Mons. Alves Brás: ‘A Família é a nascente donde brota a Humanidade’ (…) Em alto relevo está o busto do Monsenhor” (Celebrar uma vida, Projetar uma Obra, 110).

* Percurso realizado a 19 de março de 2023 por ocasião da Peregrinação da Família Blasiana à Guarda, integrada na caminhada trienal com vista à celebração dos 100 anos de Ordenação Sacerdotal de Mons. Alves Brás.